Para além das conexões do Facebook, Instagram e WhatsApp

 

Quando pensamos em qualidade de vida, e nas novas tecnologias na Melhor Idade, remetemos ao estudo da “Sociologia, área das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.”

 

Uma pesquisa do Instituto Locomotiva afirma que hoje, 5,2 milhões de pessoas acima dos 60 acessam a internet, e buscam na plataforma vários tipos de informações.

 

Este texto tem como objetivo pensar a qualidade de vida do ponto de vista da Melhor Idade, além de analisar uma proposta de saúde física, mental e social que a sociedade deverá manter na próxima década, partindo do princípio de que os desafios do mundo contemporâneo levam o indivíduo a usar cada vez mais os meios tecnológicos.

 

Diante do cenário crescente de doenças como a depressão, câncer, e Alzheimer, que tipo de qualidade de vida queremos para as futuras gerações? Qual seria a fórmula que melhor se adéqua a uma melhoria na qualidade de vida da população que mais cresce ,pensando em seu bem estar físico, e mental que proporcione autonomia e equilíbrio?

 

Toda pessoa é um complexo biopsicossocial e essas potencialidades respondem simultaneamente às condições de vida. Essa conceituação é descrita por Lipowski como o resgate de uma visão mais ampla do conceito de saúde, adotada nos anos 80 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que define a saúde, não apenas como a ausência de doenças, mas o completo bem-estar biológico, psicológico e social. Isso traduz uma visão holística do ser humano.

 

Portanto, pessoas socialmente hábeis tendem a ter amplo círculo de conhecidos, dom de desenvolver afinidades. Tendem a ser mais eficazes em gerir relacionamentos porque controlam suas próprias emoções e são empáticos com sentimentos dos outros.

 

A tecnologia permite a possibilidade da Melhor Idade reconhecer suas habilidades inatas, resgatando o autorespeito, além de investir na conquista da autoconfiança.

 

A autoconfiança nada mais é do que a sólida crença no que somos capazes de fazer, de nossas habilidades em seguir em frente assumindo desafios e enfrentando obstáculos com mais segurança. E é justamente a segurança, aliada ao autorespeito que gera a autoestima.

 

Na medida em que a Melhor Idade avança, a vaidade, diminui, e eles passam a valorizar outros aspectos da vida como a família,e a amizade. Isso contribui para que a tecnologia alcance o seu objetivo na tarefa de humanizar as pessoas.

 

O que posso afirmar que os idosos que estão se inserindo no mundo da tecnologia utilizando os seus celulares para acessar as plataformas como Facebook, Instagram e Whatsapp conquistam mais autoconfiança, tendem a ser mais felizes, e a compartilhar suas dores, emoções. Portanto ganham mais qualidade de vida.

 

As plataformas de internet, especialmente o Facebook atualmente cumprem o seu papel social ajudando no engajamento, servindo como voluntariado, identificando atitudes positivas de pró-atividade, união e empenho entre o público da Melhor Idade.

 

Por meio destas plataformas a Melhor Idade encontra grupos de estudo, grupos de caminhadas, grupos que gostam de uma alimentação saudável e também grupos de trabalho, o qua ajuda a restabelecer a autoestima, resgata novas formas de convívio, novas sinapses, colaborando inclusive para que as novas doenças não avancem tão rapidamente, melhorando a qualidade de vida.

 

Palavras-chave: Qualidade de vida, Trabalho, Depressão,Autoestima, Autorespeito, Melhor Idade

Valores Humanos no Trabalho,O’Donnell Ken, Gente,2006.

Psychosomatic Medicine and Liaison Psychiatry , Lipowski,Z.J

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