As tendências demográficas trazem desafios e oportunidades para as empresas na Era da Longevidade.

A expectativa de vida no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atingiu a marca de 75 anos. Esse aumento na longevidade da população traz consigo a necessidade de uma reavaliação por parte das empresas em relação à forma como enxergam e atendem a pessoa idosa.

É inegável que a terceira idade constitui uma comunidade cada vez mais ativa e significativa para a economia. No entanto, muitas empresas ainda não direcionam devidamente seus esforços para atender a esse público, que se mostra cada vez mais presente e relevante. A falta de acessibilidade, tanto física quanto digital, e a carência de personalização nos produtos e serviços oferecidos são aspectos que destacam a negligência em relação aos idosos.

Ao considerar a pessoa idosa como uma clientela potencial, as empresas abrem caminho para oportunidades significativas. A fidelidade desse público, como evidenciada em diversos estudos, é notável, tornando-se um diferencial estratégico para os negócios. Investir em melhorias que atendam às necessidades específicas da terceira idade é, portanto, não apenas uma ação ética, mas também uma decisão inteligente do ponto de vista empresarial.

Além disso, é crucial não subestimar os interesses e a demanda por personalização desse grupo. A diversidade de gostos, preferências e necessidades na terceira idade é tão ampla quanto em qualquer outra faixa etária. Ignorar essas particularidades significa perder a oportunidade de conquistar um mercado que busca produtos e serviços alinhados às suas expectativas.

Portanto, diante do cenário demográfico em constante transformação, as empresas devem ajustar suas estratégias para incorporar a pessoa idosa de maneira mais atrativa e inclusiva. Investir em acessibilidade, oferecer produtos personalizados e compreender as particularidades desse público são passos essenciais para aproveitar todo o potencial que a longevidade da população oferece para o mercado.

 

Artigo escrito com carinho por Carolina Correia e Solange Vilella

 

* CAROLINA CORREIA. Atua há mais de 12 anos na grande área da Comunicação e das Relações Públicas. Dedicou grande parte da sua jornada profissional à comunicação interna e à cultura organizacional. Além disso, trabalha desde 2018 com Governança Corporativa e Sucessão em empresas familiares. Acredita que toda comunicação é feita de gente para gente – independente da ferramenta e da tecnologia. Afirma que é por e para as pessoas (e graças a elas) que se transformou na profissional que é hoje.