Vamos pensar: em que medida as gerações nos fazem ter compartilhamento de ideias, segmentos e preconceitos?
Acredito que todas as gerações de profissionais desejam ser eficientes, buscam por criatividade e se preocupam em executar as tarefas com maior dedicação e paixão pelo que fazem. Hoje, os profissionais jovens ou mais velhos buscam o crescimento, a satisfação e a felicidade. É possível ter todas essas características em uma interação porque o mercado de trabalho, em constante transformação, impulsiona e pede por mudanças de comportamento.
Não é saudável pensar que o equilíbrio entre as pessoas e suas ‘gerações’ faz parte do crescimento e da evolução humanas? Em resumo, a qualidade de vida, a felicidade importa em todos os ambientes e devemos perseguir por ambientes saudáveis e menos tóxicos.
Em que medida compartimentar gerações traz benefícios? E a que categoria? Seria correto pensar que a exaltação de uma só geração, criando competitividade desequilibrada, pode beneficiar a economia?
No ambiente corporativo podemos nos deparar com gerações diferentes, tais como Baby Boomers, Geração X, Geração Y e Geração Z. Apesar das diferentes características, é possível conviver com todas no mesmo espaço e gerando muito aprendizado durante a convivência.
Haverá resistências? Sim, haverá! Mas a melhor forma de lidar com o conflito no ambiente de trabalho é com atilada lucidez para lidar com as diferenças, tornando o ambiente mais harmônico, extraindo o melhor de cada um, estabelecendo metas e focando em resultados.
Devemos focar nas diferenças individuais como agilidade, resistência a mudanças, estímulo à troca de conhecimento entre as pessoas, e exploração da expertise de cada profissional. Os líderes dessas empresas devem estimular o trabalho em equipe ‘transgeracionais’, pois essa mistura de profissionais pode gerar resultados fantásticos para o universo corporativo, estimulando o respeito e a troca de ideias com muita motivação.
A cultura organizacional tem como definição o sistema de valores compartilhados dentro de uma organização, e isso a diferencia das demais. Compartilhamento de valores bem definidos significa uma cultura organizacional mais ética, com mais comprometimento. Pessoas diferentes com passados diferentes trazem a diversidade para dentro da empresa. Equalização e alinhamento dos valores compartilhados são necessários; as culturas diversas devem sofrer um processo de adaptação para serem compatíveis entre si.
Qual a nossa história? Quais são os nossos valores?
O que se deve pensar neste momento? Qual a política educacional que queremos?
Uma política à frente, positivista, ou uma política de interesses mesquinhos, hipócritas, que diz uma coisa e faz outra? Uma política de leva-e-traz, de mimimi, de tititi… Onde estará a inovação? Onde estará a nossa criatividade?
Educar, repetindo o artigo anterior desta coluna, significa AÇÃO, posicionamento, inovação, evolução!
Devemos focar em mais AÇÃO! Foco no que é devido e no que poderá criar oportunidades e transformar vidas. Fica a reflexão!