Educação é transformação! É mudança de comportamento. Até no silêncio conseguimos educar alguém que está disposto a interpretar o silêncio como uma linguagem. A educação independe de tecnologia, ela contribui e muito, mas a essência de tudo é o cuidado, o amor e a dedicação que se dá ao objeto do conhecimento.
Segundo a Wikipédia:
‘Educação engloba os processos de ensinar e de aprender. No centro de um sistema educativo deve situar-se o ser humano a educar, num horizonte de plenitude. A tarefa educativa consiste, na verdade, na capacidade de identificar e de acompanhar esta presente inquietação do homem, mantendo vivo o amor pelo saber, despertando o coração, e pondo em marcha a sua razão e a sua liberdade – tal liberdade construída pelos tijolos da autonomia do indivíduo’.
A escola contemporânea tem sido objeto de críticas e questionamentos por parte de inúmeros setores da sociedade em geral. Considerada por muitos como instituição falida, diz-se que ela não foi capaz de acompanhar progresso e a velocidade das informações na sociedade digital tornou a escola desatualizada em relação àquilo, inclusive, que é sua razão de ser: a formação da cultura. Há de forma clara uma crise na representação da escola na visão da sociedade.
Hoje todos se julgam especialistas em educação. Devemos pensar que modelo de educação e de instituições queremos? Uma instituição que, além de ensinar a ler, a escrever e a contar deve gerar socialização. E mesmo que muitos possam não admitir, porque o principal elemento é a família, há ensino de valores, de atitudes e de regras e parâmetros de convivência dentro da escola.
Um dos maiores desafios nos dias de hoje é ter a responsabilidade de educar jovens para o mercado de trabalho. Os jovens nativos digitais que expõem o que pensam com muita segurança, jovens abertos que apresentam grande capacidade de engajamento em atividades e projetos em que acreditam. Possuem uma maneira própria de se relacionar com o conhecimento e com a aprendizagem, além do total domínio da tecnologia, são determinados, aceitam com naturalidade a diversidade de gênero, étnica, e a sustentabilidade. Acreditam fortemente em seu potencial para empreender. Vivem na era em que emprego fixo e carreira estável são coisas do passado. São bem informados e mais conscientes quanto ao uso e importância do planeta, pois não querem repetir os mesmos erros ou à maneira como foram criados por seus pais.
Em outra ponta encontramos sistemas de ensino que deveriam promover a valorização dos profissionais da educação, garantindo-lhes condições dignas e remunerações adequadas às suas responsabilidades profissionais. Na verdade, só conseguiremos mudar este capítulo com a colaboração da sociedade.
O momento é propício, e pede mudanças na dinâmica das salas de aula, dos projetos pedagógicos e de um plano institucional que – fato – necessita de reformulação. Este é um tema imprescindível para a mudança nas instituições, e um desafio aos professores que precisam estar preparados para trabalhar de uma forma diferente, e repensar o modelo de educação, de profissionalização da docência, de retomar o seu status no mundo do trabalho em prol de um estudante mais ativo, participativo.
A possibilidade da inovação na educação, de uma formação mais flexível e da incorporação de modelos colaborativos de aprendizagem que transformam dão um novo olhar para o mercado de trabalho, em que a tendência é que uma pessoa tenha várias carreiras diferentes durante a vida, o que favorece ao mais velho o seu retorno às instituições de ensino para complementar sua formação.
Para tornar o tema mais atraente as instituições de ensino e as empresas devem investir e abraçar a inovação apoiando-se na comunicação online mais próxima da realidade do aluno. É o caminho mais assertivo. Investir em serviços online que permitam solucionar dúvidas e necessidades, tanto do aluno quanto dos professores, será um caminho mais eficaz. O êxito nas estratégias, porém, depende do engajamento de todos: alunos, professores e Instituições.